ORGANIZATIONAL VALUES, PERSONAL VALUES AND JOB SATISFACTION AND THE INFLUENCE OF THESE CONSTRUCTS IN THE WORKPLACE ENGAGEMENT: AN ANALYSIS FRAMEWORK PROPOSAL FOR THE PUBLIC SERVICE

Autores

Resumo

  The Workplace Engagement theme is still little studied, especially regarding research seeking the analysis of organizational micro behavior in public service. The main objective of this work was to propose a framework to assist in the analysis of workplace Engagement of public servers as an antecedent of the relationship between organizational values, personal values and job satisfaction. This study is justified by the guaranteed stability in the legislation issue, and by the cultural social matter involved, since the individual when approved in a public career contest, usually remains in the same institution until retirement. So, it is legitimate, and even ethical, seek to analyze this relationship. The proposal was supported by a national and international literature review.  Finally, it is expected that the resulting model is able to predict workplace engagement of Brazilian civil servers and collaborate to the diagnosis and analysis of organizational micro behavior.

Referências

Almeida, F. J. R., & Sobral, F. J. B. A. (2009). O sistema de valores humanos de administradores brasileiros: adaptação da escala PVQ para o estudo de valores no Brasil. Revista de Administração Mackenzie, 10(3).

Amos, E. A., & Weathington, B. L. (2008). An analysis of the relation between employee - Organization value congruence and employee attitudes. The Journal of Psychology, 142(6), 615-632.

Andion, C. (2012). Por uma nova interpretação das mudanças de paradigma na administração pública. Cadernos Ebape.BR, 10(1), 1-19.

Andrade, D. C. T. & Oliveira, D. R. (2013, setembro). Inventário de socialização organizacional: (re)afirmando sua validade e consistência. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 37.

Andrade, D. C. T. & Ramos, H. R. (2015). A socialização organizacional dos servidores de uma IFES: em tempos de REUNI. Revista de Administração da UEG, 6, p. 8-26.

Andrade, D. C. T., Penha, R. & Ramos, H. R. (2014, setembro). Um estudo sobre a percepção de servidores públicos acerca do nível de socialização organizacional. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 38.

Araújo, B. F. V. B., Bilsky, W., & de Moreira, L. M. C. O. (2012). Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriados. Revista de Administração Mackenzie, 13(3).

Bakker, A. B., & Demerouti, E. (2008). Towards a model of work engagement. Career Development International, 13(3), 209-223.

Bakker, A. B., Demerouti, E., & Dollard, M. F. (2008). How job demands affect partners' experience of exhaustion: integrating work-family conflict and crossover theory. Journal of Applied Psychology, 93(4), 901.

Bakker, A. B., Schaufeli, W. B., Leiter, M. P., & Taris, T. W. (2008). Work engagement: an emerging concept in occupational health psychology. Work & Stress, 22(3), 187-200.

Bedani, M. (2012). O impacto dos valores organizacionais na percepção de estímulos e barreiras à criatividade no ambiente de trabalho. Revista de Administração Mackenzie, 13(3).

Bellone, C. J., & Goerl, G. F. (1992). Reconciling public entrepreneurship and democracy. Public Administration Review, 130-134.

Borges, L. O., Argolo, J. C. T., Pereira, A. D., Machado, E. A. P., & Silva, W. D. (2002). A síndrome de burnout e os valores organizacionais: um estudo comparativo em hospitais universitários. Psicologia: Reflexão e Crítica, 15(1), 189-200.

Butler, M. C., & Ehrlich, S. B. (1991). Positional influences on job satisfaction and job performance: a multivariate, predictive approach. Psychological Reports, 69(3), 855-865.

Caldas, B. C., Somensari, P., Costa, S. N., Siqueira, M. M. M., Claro, J. A. C. S. (2013). Satisfação e engajamento no trabalho: docentes temáticos e auxiliares da EAD de universidade privada brasileira. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 6(2), 225-237.

Canova, K. R., & Porto, J. B. (2010). O impacto dos valores organizacionais no estresse ocupacional: um estudo com professores de ensino médio. Revista de Administração Mackenzie, 11(5).

Caruana, A., Ewing, M. T., & Ramaseshan. (2002). Effects of some environmental challenges and centralization on the entrepreneurial orientation and performance of public sector entities. Service Industries Journal, 22(2), 43-58.

Carvalho, V. A. M. L, Calvo, B. F., Martín, L. H., Campos, F. R. & Castillo, I. C. (2006). Resiliencia y el modelo Burnout-Engagement en cuidadores formales de ancianos. Psicothema, 18(4), 791-796.

Carvalho, V. D., de Oliveira, T. A., & da Silva, D. C. (2013). Valores organizacionais em instituições públicas brasileiras: Percepções dos servidores em diferentes posições hierárquicas e tipos de entidade da administração indireta. Revista de Administração Mackenzie, 14(5).

Collins, J. C., & Porras, J. I. (1996). Building your company's vision. Harvard Business Review, 74(5), 65.

Deal, T. E., & Kennedy, A. A. (1988). Corporate cultures: the rites and rituals of corporate life. Penguin Business.

Diefenbach, F. E. (2011). Entrepreneurship in the Public Sector (pp. 31-64). Gabler.

Estivalete, V. D. F. B., & de Andrade, T. (2012). A influência dos valores organizacionais na percepção de suporte organizacional a partir da concepção dos colaboradores do setor bancário. Revista de Administração Mackenzie, 13(3).

Fields, D. L., & Blum, T. C. (1997). Employee satisfaction in work groups with different gender composition. Journal of Organizational Behavior, 18(2), 181-196.

Gouveia, V. V., Martínez, E., Meira, M., & Milfont, T. L. (2001). A estrutura e o conteúdo universais dos valores humanos: análise fatorial confirmatória da tipologia de Schwartz. Estudos de Psicologia, 6(2), 133-142.

Griffin, R. W. (1982). Perceived task characteristics and employee productivity and satisfaction. Human Relations, 35(10), 927-938.

Hassan, A. (2007). Human resource development and organizational values. Journal of European Industrial Training, 31(6), 435-448.

Hazan, C., & Shaver, P. R. (1990). Love and work: An attachment-theoretical perspective. Journal of Personality and Social Psychology, 59(2), 270.

Hellman, C. M. (1997). Job satisfaction and intent to leave. The Journal of Social Psychology, 137(6), 677-689.

Hofstede, G., Neuijen, B., Ohayv, D. D., & Sanders, G. (1990). Measuring organizational cultures: A qualitative and quantitative study across twenty cases. Administrative Science Quarterly, 286-316.

Kanaane, R. (1999). Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas.

Katz, D., & Kahn, R. L (1978). Psicologia social das organizações. São Paulo: Atlas.

Kluckhohn, C. (1951). Values and value-orientations in the theory of action: An exploration in definition and classification.

Krausz, M., Koslowsky, M., & Eiser, A. (1998). Distal and proximal influences on turnover intentions and satisfaction: Support for a withdrawal progression theory. Journal of vocational behavior, 52(1), 59-71.

Ladeira, W. J., Sonza, I. B., & Berte, R. S. (2012). Antecedentes da satisfação no setor público: um estudo de caso na prefeitura de Santa Maria (RS). Revista de Administração Pública, 46(1), 71-91.

Lee, G. (2011). Uncovering the blurring of sectors: a comparison of perceived organizational values between the public and nonprofit sectors. International Review of Public Administration, 16(3), 1-23.

Leiter, M. P., Nicholson, R., Patterson, A., & Laschinger, H. K. S. (2011). Las Relaciones Interpersonales en el Lugar de Trabajo Como Demandas y Recursos Laborales: Un Modelo de Burnout y Engagement. Ciencia y Trabajo, 13(41), 143-151.

Llorens, S., Schaufeli, W., Bakker, A., & Salanova, M. (2007). Does a positive gain spiral of resources, efficacy beliefs and engagement exist? Computers in Human Behavior, 23(1), 825-841.

Marinho, M. D. S. C. (1988). Satisfação no trabalho: uma revisão conceitual para a análise empírica. Ciência e Cultura, São Paulo, 40(3), 213-222.

Maslach, C., & Leiter, M. P. (2008). Early predictors of job burnout and engagement. Journal of Applied Psychology, 93(3), 498.

Maurino, S. V., & Domenico, S. M. R. (2012). Realização de valores pessoais no ambiente organizacional (RVP): olhando as relações entre indivíduos e organização para além dos valores pessoais. Revista de Administração Mackenzie, 13(3).

Meleiro, A. R., & Siqueira, M. M. M. (2005). Os impactos do suporte do supervisor e de estilos de liderança sobre bem-estar no trabalho. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Org.), Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração. Brasília, DF, Brasil, 29.

Meynhardt, T., & Diefenbach, F. E. (2012). What Drives Entrepreneurial Orientation in the Public Sector? Evidence from Germany’s Federal Labor Agency. Journal of Public Administration Research and Theory, 22(4), 761-792.

Moore, M. H. (1995). Creating public value: strategic management in government. Harvard University Press.

Morris, M. H., & Jones, F. F. (1999). Entrepreneurship in established organizations: The case of the public sector. Entrepreneurship Theory and Practice, 24(1), 71-91.

Motta, P. R. (2007). A modernização da administração pública brasileira nos últimos 40 anos. Revista de Administração Pública, 41, 87-96.

Nelson, R. E. (2011). Adversity, Organizational culture and executive turnover in a Brazilian manufacturer. Organization Studies, 32(3), 407-425.

Nelson, R. E., & Gopalan, S. (2003). Do organizational cultures replicate national cultures? Isomorphism, rejection and reciprocal opposition in the corporate values of three countries. Organization Studies, 24(7), 1115-1151.

Nelson, R. E., & Lucchi, M. (2014). Líderes Diferem em Diferentes Organizações? Comparativo entre Empresas Industriais e de Venda Direta no Brasil. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 38.

Oliveira, A. D. F., & Tamayo, A. (2004). Inventário de perfis de valores organizacionais. Revista de Administração, 39(2), 129-140.

Osborne, D., & Gaebler, T. (1994). Reinventando o governo: como o espírito empreendedor está transformando o setor público. Mh Comunicação.

Padovam, V. A. R. (2005). Antecedentes de bem-estar no trabalho: percepções de justiça e suportes. 119 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da Saúde) - Faculdade de Psicologia e

Fonoaudiologia, Universidade Metodista de São Paulo, 2005.

Paula, A. P. P. (2005). Brazilian public administration between managerialism and social management. Revista de Administração de Empresas, 45(1), 36-49.

Pocinho, M. & Perestrelo, C. X. (2011). Um ensaio sobre burnout, engagement e estratégias de coping na profissão docente. Educação e Pesquisa, 37(3), 513- 528.

Porto-Martins, P. C., Basso-Machado, P. G., & Benevides-Pereira, A. M. T. (2013). Engagement no trabalho: uma discussão teórica. Fractal: Revista de Psicologia, 25(3), 629-644.

Quenneville, N., Bentein, K., & Simard, G. (2010). From organizational values to mobilization of human resources. Canadian Journal of Administrative Sciences, 27(2), 122-135.

Rokeach, M. (1968). The role of values in public opinion research. Public Opinion Quarterly, 32(4), 547-559.

Rokeach, M. (1973). The nature of human values (Vol. 438). New York: Free Press.

Rokeach, M. (1981). Crenças, atitudes e valores: uma teoria de organização e mudança. Trad. de Angela Maria Magnan Barbosa. Rio de Janeiro: Interciência.

Salanova, M., & Schaufeli, W. (2009). El engagement en el trabajo: cuando el trabajo se convierte en pasión. Alianza Editorial.

Salanova, M., Schaufeli, W.B., Llorens, S., Peiró, J. M. y Grau, R. (2000). Desde el "burnout" al engagement": ¿Una nueva perspectiva? Revista de Psicología del Trabajo y de las Organizaciones, 16, 117-134.

Schaufeli, W. B., & Bakker, A. B. (2004). Job demands, job resources, and their relationship with burnout and engagement: A multi-sample study. Journal of Organizational Behavior, 25(3), 293-315.

Schaufeli, W. B., Bakker, A. B., & Salanova, M. (2006). The measurement of work engagement with a short questionnaire a cross-national study. Educational and Psychological Measurement, 66(4), 701-716.

Schaufeli, W. B., Bakker, A. B., & Van Rhenen, W. (2009). How changes in job demands and resources predict burnout, work engagement, and sickness absenteeism. Journal of Organizational Behavior, 30(7), 893.

Schaufeli, W. B., Salanova, M., González-Romá, V., & Bakker, A. B. (2002). The measurement of engagement and burnout: a two sample confirmatory factor analytic approach. Journal of Happiness Studies, 3(1), 71-92.

Schwartz, S. H. (1994). Are There Universal Aspects in the Structure and Contents of Human Values? Journal of Social Issues, 50(4), 19-45.

Schwartz, S. H. (1999). A theory of cultural values and some implications for work. Applied Psychology, 48(1), 23-47.

Schwartz, S. H. (2005). Validade e aplicabilidade da teoria de valores. Em: Tamayo, A.; Porto, J. B. Valores e comportamentos nas organizações (pp. 56-95). Petrópolis: Vozes.

Schwartz, S. H., & Bilsky, W. (1987). Toward a universal psychological structure of human values. Journal of Personality and Social Psychology, 53 (3), 550.

Shimazu, A., Schaufeli, W. B., Kamiyama, K., & Kawakami, N. (2015). Workaholism vs. work engagement: the two different predictors of future well-being and performance. International Journal of Behavioral Medicine, 22(1), 18-23.

Silva, L. D., & Fadul, É. (2010). A produção científica sobre cultura organizacional em organizações públicas no período de 1997 a 2007: um convite à reflexão. Revista de Administração Contemporânea, 14(4).

Siqueira, D. M., & Vieira, A. M. (2011, setembro). Valores organizacionais: expressão do ideal ou percepção do real. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 35.

Siqueira, M. M. M. & Gomide Júnior, S. (2014). Vínculos do indivíduo com o trabalho e com a organização. In J. C. Zanelli, J. E. Borges-Andrade, & A. V. B. Bastos (Orgs.). Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil (pp. 316-348). Porto Alegre: Artmed.

Siqueira, M. M. M. (2003). Proposição e análise de um modelo para comportamentos de cidadania organizacional. Revista de Administração Contemporânea, 7(SPE), 165-184.

Siqueira, M. M. M. (2005). Esquema mental de reciprocidade e influências sobre afetividade no trabalho. Estudos de Psicologia, 10(1), 83-93.

Siqueira, M. M. M. (2008). Satisfação no trabalho. Em Siqueira, M. M. M. (Org.). Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão (pp. 265-274). Porto Alegre: Artmed.

Smith, K. G., Carroll, S. J., & Ashford, S. J. (1995). Intra-and interorganizational cooperation: Toward a research agenda. Academy of Management Journal, 38(1), 7-23.

Smith, P. B., Bond, M. H., & Kâğitçibaşi, C. (2006). Understanding social psychology across cultures: living and working in a changing world. London: Sage.

Tamayo, A. & Borges, L. O. (2006). Valores do trabalho e valores da organização. Em Ros, M. & Gouveia, V. V. (Ed.). Psicologia social dos valores humanos (pp. 327-431). São Paulo: Senac.

Tamayo, A. (1998). Valores organizacionais: sua relação com satisfação no trabalho, cidadania organizacional e comprometimento afetivo. Revista de Administração, 33(3), 56-63.

Tamayo, A. (2007a). Impactos dos valores da organização sobre o estresse ocupacional. RAC Eletrônico, 1(2), 20-33.

Tamayo, A. (2007b). Hierarquia de valores transculturais e brasileiros. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 23, 7-15.

Tamayo, A. (2008). Valores organizacionais. Em Siqueira, M. M. M. (Org.). Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão (pp. 309-340). Porto Alegre: Artmed.

Tamayo, A., & Schwartz, S. H. (1993). Estrutura motivacional dos valores humanos. Psicol. teor. pesqui, 9(2), 329-48.

Taylor, J. C. (1977). Job Satisfaction and the Quality of Working Life. Journal of Occupational Psychology, 50, 243-252.

Torp, S., Grimsmo, A., Hagen, S., Duran, A., & Gudbergsson, S. B. (2012). Work engagement: a practical measure for workplace health promotion? Health Promotion International, das022.

Traldi, M. T. F., & Demo, G. (2012). Comprometimento, bem-estar e satisfação dos professores de administração de uma universidade federal. Revista Eletrônica de Administração, 18(2), 290-316.

Weiss, H. M. (2002). Deconstructing job satisfaction: Separating evaluations, beliefs and affective experiences. Human Resource Management Review, 12(2), 173-194.

Wright, B. E., & Davis, B. S. (2003). Job satisfaction in the public sector the role of the work environment. The American Review of Public Administration, 33(1), 70-90.

Downloads

Publicado

2020-12-23