GESTÃO DA INOVAÇÃO: UM ESTUDO COMPARATIVO EM MPEs DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Resumo
O objetivo do estudo foi realizar uma análise comparativa do grau de inovação da dimensão Marca do Radar um (M1) em relação ao Radar zero (M0) gerados por meio da aplicação da metodologia para estimar o grau de inovação nas MPEs (BACHMANN; DESTEFANI, 2008). Também foram analisadas outras duas dimensões: Presença e Rede. As empresas participantes do estudo são de micro e pequeno porte, do segmento da construção civil, situadas em Cuiabá e Várzea Grande/MT. A pesquisa enquadra-se como descritiva, qualitativa, de corte longitudinal e participaram 30 empresas (Radar zero) e 28 empresas (Radar um). Como resultado foi possível constatar na análise comparativa do Grau de Inovação que ocorreram evoluções nas três dimensões analisadas, sendo que a dimensão Marca apresentou a maior evolução, escore médio de 3,7 para o M1 em relação a 2,7 para o M0. Ressaltam-se algumas ações de inovação realizadas pelos gestores: registro da marca em órgão competente (INPI); associação da marca ao marketing social; criação de pontos de venda em parcerias e a disponibilização de novos canais de comunicação. Por fim, tem-se que a gestão da inovação no ambiente das MPEs deve ser fomentada diariamente por meio do comprometimento de seus gestores para conseguir o envolvimento de suas equipes, utilizando-se para tal, ações que estimulem um ambiente propício à geração de ideias, e consequentemente, inovações.Referências
BACHMANN, D. L.; DESTEFANI, J. H. Metodologia para estimar o grau de inovação nas MPEs. XVIII Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Aracaju, 2008.
BARRETTO, L. Colocar em prática ideias que conquistam os clientes. Revista Valor Econômico S. A. São Paulo, 2011.
CANONGIA, C.; SANTOS, D. M.; SANTOS, M. M.; ZACKIEWICZ, M. Foresight, inteligência competitiva e gestão do conhecimento: instrumentos para a gestão da inovação. Revista Gestão & Produção, v.11, n.2, p. 231-238, 2004.
DAVID, D. E. H.; CARVALHO, H. G. de; PENTEADO, R. S. Gestão de ideias. UTFPR. Ed.: Aymará, Curitiba, 2011.
DENZIN, N.; LINCOLN, Y. S. The sage handbook of qualitative research. 3 ed. London: Sage, 2005.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
GRUPO INSTITUTO INOVAÇÃO. A inovação: definição, conceitos e exemplos. Disponível em: <http://inventta.net/radar-inovacao/a-inovacao/>. Acesso em: 22 Fevereiro 2013.
MAZZOTTI A.; GEWANDSZNAJDER F. O método nas ciências naturais e sociais. Pioneira. São Paulo, 1998.
MBC MOVIMENTO BRASIL COMPETITIVO. Manual de inovação. FINEP. Brasília, 2008.
OECD ORGANIZATION ECONOMIC COOPERATION DEVELOPMENT. Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3 ed. FINEP, 2005.
RICHARDSON, Roberto J. et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SAWHNEY, M; ROBERT, C. W.; ARRONIZ, I. The 12 different ways for companies to innovate. MIT Sloan Management Review. Massachusetts, v. 47, n. 3, 2006.
SHAPIRO, S. How to create a culture of innovation. Disponível em: . Acesso em: 26 Fevereiro 2013.
TRENTINI, A. M. M. Prefácio. In: DAVID, D. E. H.; CARVALHO, H. G. de; PENTEADO, R. S. Gestão de ideias. UTFPR. Ed.: Aymará, Curitiba, 2011.
VALOR ECONÔMICO. Tecnologia e inovação. Editora: Valor Econômico. São Paulo, 2011.
VASCONCELLOS, E. MBA Conhecimento, tecnologia e inovação. Revista Valor Econômico S. A. São Paulo, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line no Portal: http://www.cra-pr.org.br/revista
Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.